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A experiência com o tão aguardado Hollow Knight: Silksong, um título de videogame muito discutido no universo dos Metroidvanias, tem gerado conversas curiosas entre a comunidade gamer. Segundo relato de Ash Parrish, jornalista especializado que aborda negócios, cultura e comunidades de jogos, sua jornada pelo reino de Pharloom está longe de ser rotulada como “diversão” pura e simples, mas a persistência, impulsionada por fatores sociais e uma forte determinação pessoal, prevalece. Este sentimento de “spite”, ou ressentimento, emerge como a principal força motriz para continuar explorando o jogo.
Em 14 de setembro de 2025, o repórter Ash Parrish, conhecido por sua cobertura das comunidades e cultura de videogames, compartilhou uma visão detalhada sobre sua interação com Silksong. Mesmo diante da ausência de um divertimento direto, a jogabilidade mantém o analista engajado. Aprofundando-se nos elementos que transformam essa aparente frustração em motivação, Parrish delineia uma narrativa incomum sobre como um jogo, que ele inicialmente não considerou para si, conseguiu cativá-lo.
Silksong: Persistência Define Experiência do Jogador
O foco central da discussão reside na intensidade dos desafios apresentados pelo game. No segmento de “The Marrow”, a segunda grande área de Silksong, um chefe intermediário se destaca pela sua crueldade. Ao derrotar este adversário, a recompensa não foi um novo poder, um item valioso ou um banco para descansar e salvar o progresso, mas sim “dor, sofrimento e morte”. O caminho à frente era uma passagem repleta de espinhos, ocasionalmente cuspidos com labaredas flamejantes. Neste ponto, o lógico seria abandonar o jogo, algo que o repórter frequentemente faz com outros títulos que não lhe proporcionam prazer. No entanto, com Silksong, a história é diferente.
A inaptidão para abandonar Silksong surpreendeu o próprio analista, que anteriormente não se adaptou a Hollow Knight. Apesar de ser um grande apreciador do gênero Metroidvania, citando Prince of Persia: The Lost Crown como um de seus favoritos no ano anterior, o trabalho da Team Cherry inicialmente não “clicava”. A mudança veio de forma inesperada, atribuída em grande parte à comunidade gamer e a uma dose considerável de determinação.
Ao contrário da sua experiência com o primeiro Hollow Knight, que jogou muito tempo após o pico de popularidade, Silksong está sendo vivenciado simultaneamente com a maioria dos jogadores. Isso resultou em seu feed de mídias sociais sendo preenchido por conteúdos de outros entusiastas. Amigos compartilham dicas, expressam solidariedade em momentos de dificuldade, como na desafiadora plataforma “lantern fruit pogo”, e demonstram admiração por personagens como a adorável Sherma, com quem o autor se familiarizou em apenas um dia e meio de jogo.
As interações online, especialmente quando o analista expressa suas lamúrias sobre as partes mais “frustrantes” do jogo, são recebidas com mensagens entusiasmadas e conselhos valiosos. Essa experiência de jogo colaborativa e compartilhada, na qual cada um parece estar fazendo seu próprio “let’s play” em grupo, mas através dos chats uns dos outros, tem sido crucial. Estar inserido em uma comunidade solidária ameniza a frustração e serve como um pilar de apoio, prolongando a experiência de jogo para Ash Parrish de uma forma que não teria sido possível se estivesse jogando isoladamente.
Esta abordagem coletiva ao universo de Silksong também o ensinou uma nova tática: fazer pausas. Tradicionalmente, o jogador não se rendia a um obstáculo, preferindo insistir até superá-lo ou desviar para outra atividade dentro do mesmo jogo. Agora, ao sentir a mínima irritação por estar “tão perto” de vencer um desafio, ele desliga o console e retorna mais tarde. Reconhecendo a simplicidade e eficácia dessa abordagem, o repórter ironicamente admite que “as pessoas que defendem ‘dar um tempo’ (touch grass) estavam certas”. Essa estratégia demonstrou ser surpreendentemente eficaz para transpor os momentos mais “infames” de Silksong, como o incidente em que a vendedora Shakra moveu seu banco essencialmente de uma área crítica antes de um intenso combate em Greymoor.

Imagem: Team Cherry via theverge.com
Ao superar esses trechos considerados “difíceis”, uma onda de emoção e excitação percorre o jogador. Derrotar um chefe em menos tentativas do que o esperado proporciona uma sensação de maestria e poder. Inclusive, Ash Parrish demonstrou um certo divertimento ao saber que a Team Cherry estaria trabalhando para suavizar alguns chefes iniciais, pois, em sua opinião, estes já estavam adequados, sendo os verdadeiros problemas as seções de plataforma de “pogo”.
A expectativa é que o jornalista de fato conclua Silksong. Contudo, a sensação predominante ao final dessa jornada provavelmente será de alívio, e não de pura alegria. O jogo, com sua natureza desafiadora e o envolvimento comunitário, provou que a felicidade ou a euforia não são requisitos para a continuação em um jogo. Basta “sentir algo”, mesmo que esse algo seja pura determinação ou um certo “ressentimento” para ver o fim dos desafios propostos.
A discussão em torno de Silksong reforça a importância das dinâmicas sociais nos jogos modernos, transformando obstáculos individuais em desafios coletivos. Para continuar explorando notícias sobre os últimos lançamentos do mundo gamer e análises aprofundadas, visite nossa seção de Análises e descubra outros títulos intrigantes!
Crédito da Imagem: Team Cherry
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