OpenAI busca novos acordos após investimentos de Nvidia e AMD

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A OpenAI, liderada pelo CEO Sam Altman, está intensificando sua estratégia de expansão e anuncia que mais acordos significativos estão por vir, seguindo as recentes parcerias com gigantes da tecnologia como Nvidia e AMD. A revelação surge em um momento em que a empresa busca solidificar sua infraestrutura global para atender à crescente demanda por inteligência artificial avançada, reforçando seu compromisso com inovações que transformam o cenário tecnológico.

Este anúncio de novos acordos para a OpenAI, que envolvem centenas de bilhões de dólares, não foi por acaso. O próprio Sam Altman expressou essa projeção pouco depois que Jensen Huang, CEO da Nvidia, comentou sobre o recente e bilionário contrato da OpenAI com a AMD, um de seus principais concorrentes no mercado de chips de inteligência artificial. Curiosamente, a Nvidia, por sua vez, já havia firmado um investimento robusto de até US$ 100 bilhões na desenvolvedora de modelos de IA, em um movimento que destaca a intrincada teia de parcerias e investimentos no setor.

OpenAI busca novos acordos após investimentos de Nvidia e AMD

Em meio a esse cenário de grandes transações e projeções ambiciosas, a pergunta central permanece: para onde se direciona o próximo passo da gigante da IA? Com a empresa intensificando sua busca, em linha com a afirmação de que OpenAI busca novos acordos após investimentos de Nvidia e AMD, a companhia reforça que os movimentos atuais são apenas o prelúdio de uma estratégia de longo prazo. A aposta é em um ecossistema robusto capaz de sustentar as futuras gerações de modelos e produtos de IA, que Altman prevê serem exponencialmente mais poderosos e, consequentemente, demandarão uma infraestrutura sem precedentes.

O Acordo Inovador com a AMD

O acordo entre OpenAI e AMD é notavelmente singular no setor. A parceria estabelece que a AMD concederá à OpenAI parcelas consideráveis de suas ações — até 10% da companhia ao longo de alguns anos, com a liberação condicionada a fatores como o aumento do preço das ações. Em contrapartida, a OpenAI compromete-se a utilizar os chips GPUs de IA de próxima geração da fabricante de semicondutores, além de auxiliar no desenvolvimento desses componentes cruciais. Essa estrutura negocial torna a OpenAI uma acionista significativa da AMD, estabelecendo um precedente para futuras colaborações no ecossistema de inteligência artificial.

A Parceria Direta com a Nvidia

Em contraste, o relacionamento da OpenAI com a Nvidia segue um modelo oposto de investimento. A Nvidia injetou capital diretamente na startup de desenvolvimento de modelos de IA, garantindo sua posição como acionista da OpenAI. Historicamente, a OpenAI tem utilizado o hardware da Nvidia através de provedores de nuvem como Microsoft Azure, Oracle OCI e CoreWeave. Contudo, Jensen Huang esclareceu que este novo acordo marca a primeira vez em que a Nvidia realizará vendas diretas à OpenAI, fornecendo não apenas GPUs, mas também sistemas e tecnologias de rede. O objetivo dessas vendas diretas é preparar a OpenAI para se tornar um “hiperescalador” autônomo, operando seus próprios centros de dados, ao mesmo tempo em que a Nvidia continuará a abastecer seus parceiros de nuvem tradicionais.

Custos e a Ambição da Mega-Infraestrutura da OpenAI

A grandiosidade dos planos da OpenAI para sua infraestrutura exige um volume de investimento sem precedentes. Jensen Huang estimou que cada gigawatt de um centro de dados de IA custaria à OpenAI entre US$ 50 bilhões e US$ 60 bilhões, englobando desde a aquisição do terreno e a provisão de energia até os servidores e equipamentos especializados. Embora a OpenAI esteja acumulando compromissos significativos de infraestrutura, Altman reconhece abertamente que a empresa, em seu estado atual, não dispõe dos recursos financeiros para arcar com todos esses equipamentos. Este desafio sublinha a necessidade de modelos de negócios inovadores e a busca contínua por novos acordos OpenAI que diluam os riscos e responsabilidades entre múltiplos parceiros.

Estratégia de Expansão Global e Investimentos Massivos

No ano de 2025, a OpenAI já formalizou um volume de transações que atinge cifras astronômicas. A empresa encomendou 10 gigawatts de instalações nos EUA através do megaprojeto “Stargate”, uma parceria de US$ 500 bilhões com a Oracle e a SoftBank. Paralelamente, firmou um contrato de nuvem com a Oracle avaliado em US$ 300 bilhões. A colaboração com a Nvidia assegura pelo menos mais 10 gigawatts em centros de dados de IA, somando-se aos 6 gigawatts prometidos pela parceria com a AMD. Além disso, a iniciativa Stargate no Reino Unido prevê a expansão de centros de dados no país, com outros compromissos na Europa. Somando-se esses montantes, estima-se que a OpenAI tenha assinado acordos de infraestrutura avaliados em US$ 1 trilhão apenas neste ano, solidificando sua posição como uma das maiores impulsionadoras do crescimento do setor de IA globalmente.

OpenAI busca novos acordos após investimentos de Nvidia e AMD - Imagem do artigo original

Imagem: Getty via techcrunch.com

Críticas e a Natureza dos Acordos “Circulares”

A complexidade e a engenhosidade por trás de transações como as que a OpenAI estabeleceu com Nvidia e AMD têm gerado debate e sido objeto de críticas. Como noticiado pela Bloomberg, alguns observadores rotulam esses acordos de “circulares”. A essência da crítica reside na ideia de que, por exemplo, a Nvidia está, em essência, financiando as aquisições da OpenAI de seu próprio hardware, em troca de ações da startup de IA. O co-fundador da Andreessen Horowitz (a16z), Ben Horowitz – que também é investidor da OpenAI – expressou sua admiração pela melhoria na estrutura desses negócios. Em uma entrevista para o podcast The a16z, Horowitz comentou sobre como a OpenAI conseguiu garantir bilhões de dólares em equipamentos usando o capital de outras empresas, repetidamente, o que representa um modelo inovador de alavancagem de recursos.

A Visão Otimista de Sam Altman

Durante sua participação no podcast The a16z, o CEO Sam Altman reiterou seu forte otimismo quanto ao futuro da OpenAI. Ele prevê que os modelos futuros e os produtos vindouros da empresa serão exponencialmente mais capazes, o que, por sua vez, gerará uma demanda significativamente maior por infraestrutura. Por essa razão, Altman enfatiza que chegou a hora de realizar uma “aposta de infraestrutura muito agressiva”. Embora a receita atual da OpenAI, que atingiu cerca de US$ 4,5 bilhões no primeiro semestre de 2025, esteja em crescimento rápido, ela ainda se encontra muito aquém do montante de US$ 1 trilhão em investimentos em infraestrutura já realizados. Apesar disso, Altman expressou confiança inabalável, afirmando nunca ter estado “mais confiante no roteiro de pesquisa que temos à nossa frente e também no valor econômico que virá do uso desses modelos”. No entanto, para alcançar essa “riqueza econômica” e concretizar seus ambiciosos planos, a OpenAI reconhece que não pode atuar sozinha. Altman salientou a necessidade de o apoio de “toda a indústria, ou de uma grande parte dela,” em diversas frentes — desde a produção de energia (elétrons) até a distribuição dos modelos. Essa declaração reitera a expectativa de “muito mais” acordos e parcerias nos próximos meses, sinalizando uma fase de intensa negociação e colaboração no cenário tecnológico.

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Em suma, a postura proativa da OpenAI e as declarações de Sam Altman apontam para uma estratégia ousada de longo prazo, onde a construção de uma infraestrutura robusta de IA é prioritária, mesmo que os custos e os arranjos financeiros sejam complexos e por vezes questionados. Com uma visão ambiciosa para o futuro da inteligência artificial, a empresa se posiciona como um catalisador para novos acordos OpenAI que podem redefinir as parcerias e a colaboração no universo tech. Para aprofundar a compreensão sobre as dinâmicas de mercado global e o impacto dessas mega-investimentos, explore mais em nossa seção de economia e mantenha-se atualizado sobre as transformações que moldam o futuro tecnológico.

Crédito da imagem: Divulgação


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