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A capital francesa acordou em estado de choque com a notícia do Roubo no Louvre: Ladrões levam joias da Coroa Francesa em Paris, um incidente que resultou no fechamento imediato do icônico museu. Nesta segunda-feira (21/10), o Museu do Louvre, situado no coração de Paris, permanece inacessível ao público enquanto as autoridades intensificam a investigação sobre a audaciosa ação que visou as inestimáveis joias da coroa da França. O roubo, marcado pela ousadia e precisão dos criminosos, culminou na fuga de oito preciosidades joalheiras que possuem valor inestimável e representam um patrimônio histórico e cultural singular.
A gravidade da situação mobilizou cerca de 60 investigadores e promotores, que agora operam com a hipótese de que os assaltantes agiram sob as ordens de uma organização criminosa com expertise. As equipes concentram seus esforços na localização dos quatro suspeitos envolvidos, analisando meticulosamente as imagens de segurança de possíveis rotas de fuga para desvendar todos os detalhes deste que já é considerado um dos maiores ultrajes ao patrimônio cultural francês dos últimos tempos. O episódio provocou não apenas uma interrupção na rotina do ponto turístico mais visitado do mundo, mas também uma reflexão sobre a segurança de acervos históricos.
Roubo no Louvre: Ladrões levam joias da Coroa Francesa em Paris
O furto ocorreu de forma coordenada no domingo (20/10), por volta das 09h30 e 09h40 no horário local (04h30 e 04h40 em Brasília), pouco após a abertura do museu aos visitantes. Um relatório preliminar alarmante, divulgado pela mídia francesa, aponta que uma de cada três salas na área afetada não possuía câmeras de circuito fechado de televisão, levantando questionamentos sobre a segurança interna do complexo.
Detalhes da Invasão ao Museu do Louvre
A ousada investida criminosa teve início quando quatro assaltantes utilizaram um elevador mecânico, instalado em um veículo, para ter acesso à prestigiada Galerie d’Apollon (Galeria de Apolo). A entrada se deu através de uma varanda estrategicamente localizada, com vista para o Rio Sena. Este método de acesso demonstra a experiência e o planejamento minucioso dos criminosos.
Imagens do local revelam uma escada acoplada ao veículo, alcançando uma janela do primeiro andar. Dois dos assaltantes procederam a cortar os vidros da janela com um cortador de disco elétrico alimentado por bateria, invadindo as instalações do museu. Após adentrar o local, os criminosos ameaçaram os guardas presentes, o que levou à imediata evacuação de todo o complexo. Eles então procederam a saquear itens valiosos de duas vitrines de vidro, levando o susto e o pânico para os visitantes que estavam começando seu dia cultural no museu.
Na sequência da ação dentro do museu, o grupo tentou incendiar o veículo utilizado na parte externa, aparentemente para apagar rastros e evidências. No entanto, a rápida intervenção de um funcionário do Louvre conseguiu impedir o ato, minimizando os danos e evitando uma escalada maior do incidente. Em declaração à emissora francesa TF1, a Ministra da Cultura, Rachida Dati, destacou que as imagens de segurança mostraram os assaltantes, todos mascarados, agindo com “calma” enquanto quebravam as vitrines. Ela caracterizou os ladrões como “experientes” e com um plano de fuga bem articulado, utilizando duas motos. Apesar da audácia do crime, nenhuma pessoa ficou ferida durante o incidente, confirmando o foco dos criminosos na subtração das joias.
Reação e Investigação do Crime no Louvre
O impacto do **roubo no Louvre** transcendeu as paredes do museu, gerando um clamor político significativo na França. Emmanuel Macron, Presidente da França, qualificou o ataque como “um ataque à nossa história”. Líderes de partidos como a Aliança Nacional, com Jordan Bardella classificando o episódio como uma “humilhação intolerável”, e Marine Le Pen, da Frente Nacional, que o chamou de “uma ferida na alma francesa”, reforçaram a indignação geral. Este consenso político sublinha a relevância do Louvre não só como instituição cultural, mas como um símbolo da identidade nacional.
Natalie Goulet, membro da comissão de finanças do Senado francês, descreveu o acontecimento como um “episódio muito doloroso” para a nação. Ela expressou sua frustração e irritação, afirmando que é “difícil entender como isso aconteceu tão facilmente”. Goulet ainda revelou à BBC que o alarme local da galeria havia sido danificado recentemente, levantando a possibilidade de ter sido desativado pelos criminosos. O Ministério da Cultura, por sua vez, informou que os alarmes gerais do museu dispararam e que os funcionários seguiram os protocolos estabelecidos, contatando prontamente as forças de segurança e zelando pela proteção dos visitantes. Este conjunto de informações, disponibilizado por fontes oficiais, pode ser aprofundado com detalhes sobre as operações governamentais da França, por exemplo, em portais de informações como Vie Publique, que oferece insights sobre as instituições públicas francesas e suas responsabilidades.
Joias Roubadas e Implicações de Venda
As autoridades confirmaram o furto de oito preciosidades. Tais artefatos incluem diademas, colares, brincos e broches, todos datados do século XIX e com origens na realeza ou em governantes imperiais franceses. De acordo com o Ministério da Cultura francês, entre os objetos subtraídos, figuram uma tiara e um broche pertencentes à Imperatriz Eugênia, consorte de Napoleão III; um colar e um par de brincos, ambos com esmeraldas, que foram da Imperatriz Maria Luísa; além de uma tiara, um colar e um brinco solitário do conjunto de safiras usado pela Rainha Maria Amélia e pela Rainha Hortense; e um broche identificado como “broche relicário”. Todas estas peças estão ornamentadas com centenas de diamantes e outras pedras preciosas, cujo valor artístico e histórico é imenso.
Duas das peças, notavelmente, incluindo a coroa da Imperatriz Eugênia, foram posteriormente recuperadas nas proximidades do museu, indicando que podem ter sido abandonadas durante a fuga precipitada dos assaltantes. Estas peças estão sob avaliação para verificar possíveis danos. Laurent Nuñez, Ministro do Interior, enfatizou o status das joias, descrevendo-as como “inestimáveis” e possuindo um “valor patrimonial imensurável”, o que evidencia a dimensão da perda cultural.

Imagem: bbc.com
Chris Marinello, diretor executivo da Art Recovery International, comentou que as joias coroa e diademas representam um alto risco de desmanche. Segundo Marinello, há uma corrida contra o tempo, pois os ladrões raramente mantêm as peças intactas. Ele sugere que eles “vão quebrá-las, derreter o metal valioso, recortar as pedras preciosas e esconder as evidências do crime”, dificultando a rastreabilidade e a recuperação dos objetos em seu formato original. Vender as joias intactas seria um desafio considerável, devido ao seu alto reconhecimento e valor.
É importante ressaltar que o Louvre, no início deste ano, já havia solicitado auxílio financeiro ao governo francês para empreender reformas e modernizações em suas antigas salas de exposição, bem como para reforçar os sistemas de segurança de suas vastas coleções de obras de arte. O presidente Emmanuel Macron havia prometido que o museu passaria por uma reestruturação ambiciosa, parte do projeto “Nova Renascença”, com um custo estimado entre €700 milhões e €800 milhões (equivalente a R$ 4,3 bilhões a R$ 5 bilhões), um projeto que incluía investimentos substanciais na segurança. Este incidente pode acelerar a implementação dessas medidas preventivas.
Quando o Louvre Reabrirá?
O Museu do Louvre permanece com suas portas fechadas ao público nesta segunda-feira, enquanto as investigações do roubo no Louvre seguem em curso. Em comunicação oficial veiculada em seu portal, a instituição informou que todos os visitantes que haviam adquirido ingressos com antecedência para este período seriam automaticamente ressarcidos.
Durante a manhã de segunda-feira, a área ao redor da icônica pirâmide de vidro do museu apresentava a presença marcante de policiais e agentes de segurança, com barreiras de metal instaladas para controlar o acesso. Até o momento, não foram divulgadas informações concretas sobre uma possível data para a reabertura do Louvre ao público. Considerando que o museu tradicionalmente fecha às terças-feiras, a reabertura mais otimista poderia ocorrer somente na quarta-feira desta semana, dependendo do andamento das investigações e da avaliação da segurança das instalações.
Histórico de Roubos e Segurança em Museus Franceses
O episódio do roubo no Louvre não é um evento isolado na história dos museus franceses. Em 1911, o Louvre já foi palco de um furto célebre quando um funcionário italiano subtraiu a Mona Lisa, escondendo-a sob seu casaco. Naquele tempo, a obra era menos conhecida do grande público. Recuperada dois anos depois, o culpado alegou ter agido por acreditar que a obra-prima de Leonardo da Vinci deveria pertencer à Itália. Atualmente, a Mona Lisa goza de proteção máxima, exposta em uma vitrine de alta segurança. Mais tarde, em 1998, a pintura “Le Chemin de Sèvres”, do século XIX, de Camille Corot, foi roubada e jamais recuperada, levando a uma reavaliação integral dos protocolos de segurança do museu.
A França tem enfrentado uma recente série de incidentes de segurança em seus museus. No mês anterior, ladrões invadiram o Museu Adrien Dubouché, em Limoges, levando peças de porcelana avaliadas em 9,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 59,5 milhões). Em novembro de 2024, sete artefatos de “grande valor histórico e patrimonial” foram furtados do Museu Cognacq-Jay, na capital, com cinco desses itens sendo recuperados poucos dias depois. No mesmo mês, o Museu Hieron, localizado na Borgonha, sofreu um assalto por homens armados, que efetuaram disparos antes de fugirem com obras de arte do século XX, cujo valor era de milhões de reais. Estes eventos sublinham a persistência do desafio em proteger coleções de arte de valor incalculável.
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Em suma, o roubo no Louvre das joias da Coroa Francesa destaca a vulnerabilidade de importantes instituições culturais, mesmo as mais protegidas. Com as investigações em curso e o museu fechado, este incidente reacende o debate sobre a segurança patrimonial e a prevenção de crimes contra a arte em nível global. Continue acompanhando nossa editoria de Política para mais informações e desdobramentos sobre este caso de repercussão internacional e outras notícias relevantes.
Crédito, Reuters
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