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A Anthropic, renomada por seus avanços no campo da inteligência artificial, introduziu seu mais recente e potente modelo: o Claude Sonnet 4.5. Este lançamento representa um marco substancial, impulsionando os limites da autonomia em IA, especialmente no que diz respeito à capacidade de atuação como agente autônomo e no suporte à programação.
Uma das características mais impressionantes demonstradas pelo novo modelo é sua capacidade de operar por longos períodos sem intervenção humana. Segundo a própria Anthropic, o Claude Sonnet 4.5 funcionou autonomamente por 30 horas consecutivas para desenvolver um aplicativo de chat, semelhante a plataformas como Slack ou Teams. Durante esse tempo, o sistema gerou aproximadamente 11.000 linhas de código, concluindo a tarefa integralmente. Esse desempenho destaca-se consideravelmente quando comparado ao modelo anterior da empresa, o Opus 4, que, em maio anterior, já havia sido notável por sua autonomia de sete horas, sinalizando uma evolução rápida e impactante na performance da IA.
Anthropic Lança Claude Sonnet 4.5 e Redefine Limites da IA em Codificação
O Claude Sonnet 4.5 é um pilar na estratégia da Anthropic para solidificar sua posição de liderança nos mercados de agentes de inteligência artificial e de soluções para programação baseadas em IA. A empresa descreveu sua mais nova criação como “o melhor modelo do mundo para agentes do mundo real, codificação e uso de computadores”. Esta afirmação reforça o posicionamento da Anthropic no aproveitamento das capacidades computacionais, um recurso introduzido com o recurso “Computer Use” há quase um ano.
As funcionalidades avançadas do Claude Sonnet 4.5 mostram-se particularmente valiosas em diversos setores. De acordo com a Anthropic, o modelo apresenta excelente desempenho em áreas como cibersegurança, serviços financeiros e pesquisa. Um dos beta-testers da nova ferramenta, a empresa Canva, compartilhou que o Claude Sonnet 4.5 ofereceu um suporte inestimável em tarefas complexas que demandam longo contexto, abrangendo desde engenharia em sua base de código até o desenvolvimento de funcionalidades no produto e pesquisa aprofundada.
A constante evolução tecnológica na área de IA tem impulsionado uma corrida intensa entre as gigantes do setor. Empresas como Anthropic, OpenAI, Google e outras parceiras têm lançado incessantemente atualizações incrementais e novos recursos, visando aprimorar suas tecnologias para atuarem como assistentes. Isso se manifesta tanto no uso para consumidores – auxiliando em pesquisas, agendamentos de reuniões e buscas por passagens aéreas – quanto para uso empresarial e por desenvolvedores, focando na criação de apresentações, suporte em tarefas de codificação e análise de planilhas.
Esta batalha pela atenção e pela confiabilidade dos usuários intensifica-se quase que mensalmente, ou até semanalmente. Em um exemplo recente, dias antes do anúncio da Anthropic, a OpenAI revelou o Pulse, uma nova funcionalidade do ChatGPT projetada para integrar-se à rotina matinal dos usuários, oferecendo pesquisas e informações relevantes para o dia. Este cenário sublinha a velocidade dos avanços em inteligência artificial e a busca incessante por inovação no setor.
A Anthropic, em conjunto com o lançamento do novo modelo, também informou que o Claude Sonnet 4.5 será acompanhado de outras atualizações cruciais, pensadas para capacitar desenvolvedores na criação de seus próprios agentes de IA. A companhia explicou em um comunicado: “Estamos combinando o lançamento do modelo com o acesso a máquinas virtuais, memória, gerenciamento de contexto e suporte multiagente.” Essas ferramentas, essenciais, “basicamente empacotam os mesmos blocos de construção que alimentam o Claude Code, permitindo que os desenvolvedores criem seus próprios agentes de ponta”.

Imagem: Cath Virginia via theverge.com
Em entrevista ao The Verge, Dianne Penn, chefe de gerenciamento de produto na Anthropic, expressou sua surpresa com as melhorias nas capacidades de uso de computadores do modelo. O Claude Sonnet 4.5, segundo ela, demonstra ser mais de três vezes mais eficiente na navegação em navegadores e na utilização de computadores, em comparação com a tecnologia da Anthropic de outubro do ano anterior. Penn mencionou que a equipe trabalhou intensivamente no modelo no último mês, incorporando feedback de clientes com acesso antecipado, como GitHub e Cursor.
Scott White, líder de produto para Claude.ai, também em declarações ao The Verge, detalhou o nível de sofisticação do novo modelo, comparando-o ao de um “chefe de gabinete”. Ele exemplificou as capacidades do Claude Sonnet 4.5, citando a habilidade de encontrar disponibilidade em múltiplas agendas para agendar reuniões, coletar insights de painéis de dados e até mesmo redigir atualizações de status baseadas em reuniões individuais com seus subordinados diretos. Penn revelou, ainda, que utiliza o Claude Sonnet 4.5 em seus próprios processos de recrutamento na Anthropic.
“Tem sido realmente útil ter um prompt contínuo que eu uso de ‘Faça uma pesquisa profunda na web, apresente estes parâmetros para perfis a serem selecionados para certos tipos de cargos na minha equipe'”, explicou Penn. Ela observou que o Sonnet 4.5 superou versões anteriores na qualidade e profundidade das pesquisas, além de ser capaz de gerar uma planilha contendo perfis do LinkedIn, facilitando o contato posterior. O novo modelo, portanto, vai além da programação, atuando como um assistente multifuncional em diversos domínios.
A chegada do Claude Sonnet 4.5 ao cenário da inteligência artificial sinaliza uma era de maior autonomia e sofisticação para as tecnologias de IA. Suas notáveis capacidades em codificação, navegação e assistência pessoal refletem um futuro promissor, com aplicações que podem transformar a produtividade em múltiplos setores e revolucionar a interação humana com a tecnologia. Para aprofundar a compreensão sobre como as novas tecnologias e o mercado de trabalho se interligam e os impactos dessa transformação, explore nossa editoria de Economia para mais análises e notícias relevantes.
Image: Cath Virginia / The Verge, Getty Images
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