Ataque Barco de Drogas no Pacífico: EUA Interceptam Embarcação

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Um recente ataque a um barco de drogas no Oceano Pacífico por forças americanas foi confirmado pelo Pentágono nesta quarta-feira, dia 22 de outubro. Esta ação faz parte de uma série de operações direcionadas a embarcações suspeitas de envolvimento com o tráfico de entorpecentes em águas internacionais.

De acordo com informações divulgadas pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, a operação resultou na morte de duas pessoas que estavam a bordo da embarcação interceptada. O Pentágono ressaltou que nenhum militar ou agente dos Estados Unidos sofreu ferimentos durante o incidente, que marca a oitava ação deste tipo desde 2 de setembro, e a primeira no Oceano Pacífico.

Ataque Barco de Drogas no Pacífico: EUA Interceptam Embarcação

A embarcação alvo do ataque barco de drogas no Oceano Pacífico já estava sob a mira da inteligência americana há algum tempo. Acredita-se que o navio era utilizado para transportar narcóticos através de uma rota de tráfico internacional amplamente conhecida. Segundo dados citados pela CBS, parceira da BBC nos Estados Unidos, e revelados por uma autoridade de defesa, a incursão militar ocorreu especificamente em águas internacionais situadas nas proximidades da Colômbia.

Estratégia Antidrogas do Governo Trump e Tensão Regional

O presidente Donald Trump tem reiterado publicamente que seu governo possui a devida autoridade legal para continuar a realizar bombardeios contra embarcações em águas internacionais, alegadamente utilizadas para o transporte de drogas. Contudo, Trump sinalizou que poderia recorrer ao Congresso dos EUA caso decida estender essas operações para alvos em terra firme, o que representaria uma escalada significativa na estratégia antidrogas.

Durante um pronunciamento no Salão Oval, o presidente Trump afirmou nesta quarta-feira que seu governo está “totalmente preparado” para expandir as operações terrestres, evidenciando uma postura intransigente no combate ao narcotráfico. Acompanhando o presidente, o então Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, reforçou a mensagem ao declarar: “Se as pessoas querem parar de ver barcos de drogas explodirem, parem de enviar drogas para os Estados Unidos”.

Um vídeo da operação que circulu publicamente parece ilustrar uma lancha azul de grande porte movendo-se pela água antes de ser atingida pela artilharia americana, comprovando a agressividade das táticas empregadas. Em uma publicação na rede social X (anteriormente conhecida como Twitter), Pete Hegseth escreveu enfaticamente: “Narcoterroristas que pretendem se posicionar em nossas costas não encontrarão porto seguro em nenhum lugar do nosso hemisfério”. Ele equiparou a ameaça dos cartéis à da Al-Qaeda, afirmando: “Assim como a Al-Qaeda trava uma guerra contra nossa pátria, esses cartéis estão travando uma guerra contra nossa fronteira e nosso povo”, complementando que “não haverá refúgio ou perdão – apenas justiça”.

Conflito Armado e Batalha contra Organizações Criminosas

Um memorando interno do governo Trump, que foi vazado e posteriormente amplamente divulgado entre parlamentares americanos, detalhou que o país está engajado em um “conflito armado não internacional” contra organizações de narcotráfico. Até o momento, o saldo das incursões americanas contra supostas embarcações de drogas totaliza, no mínimo, 34 pessoas mortas, incluindo uma ação recente que atingiu um semissubmersível no Caribe.

Dessa operação caribenha, dois indivíduos sobreviveram e foram repatriados, um para a Colômbia e outro para o Equador. O governo equatoriano, subsequentemente, liberou o homem identificado como Andrés Fernando Tufiño, alegando ausência de evidências de irregularidades. O outro sobrevivente, de nacionalidade colombiana, estaria internado em um hospital.

Tanto o presidente Trump quanto seus principais membros do governo têm sistematicamente justificado os ataques como medidas essenciais para combater organizações de narcotráfico. Várias dessas organizações foram oficialmente designadas como grupos terroristas pelos Estados Unidos. Trump defendeu as operações, qualificando-as como “uma questão de segurança nacional”, demonstrando a gravidade com que o assunto é tratado.

Ataque Barco de Drogas no Pacífico: EUA Interceptam Embarcação - Imagem do artigo original

Imagem: bbc.com

Conflitos Diplomáticos e Rotas do Tráfico no Pacífico

A divulgação da notícia sobre o ataque no Oceano Pacífico ocorre em um período de crescente tensão diplomática entre o governo Trump e a administração do presidente colombiano Gustavo Petro. O presidente americano teceu críticas diretas a Petro, chamando-o de “bandido” e “sujeito mau”. Trump ainda proferiu uma ameaça explícita ao governo colombiano: “É melhor ele tomar cuidado ou tomaremos medidas muito sérias contra ele e seu país”.

Em um comunicado anterior, proferido no domingo (19), Donald Trump acusou, sem apresentar evidências concretas, Gustavo Petro de ser um “líder do tráfico ilegal de drogas” e de estar “incentivando fortemente a produção massiva de drogas, em campos grandes e pequenos, em toda a Colômbia”. Adicionalmente, o presidente americano indicou que os Estados Unidos interromperiam os subsídios à Colômbia, historicamente um dos aliados mais estratégicos de Washington na América Latina.

Tanto a Colômbia quanto o Equador, países vizinhos, possuem vastas extensões de costa no Pacífico. Especialistas indicam que estas regiões costeiras são sistematicamente exploradas para o canal de drogas rumo ao norte, tendo como destino os Estados Unidos, com as rotas atravessando a América Central e o México. Estima-se, segundo dados da Agência Antidrogas dos EUA (DEA), que a esmagadora maioria da cocaína que chega às metrópoles americanas passa pelo Oceano Pacífico. Embora as apreensões no Caribe, local da maioria dos ataques dos EUA até agora, representem uma parcela relativamente menor do total, autoridades americanas observam um aumento neste volume.

Até a presente data, as autoridades americanas têm fornecido poucos detalhes sobre as identidades dos mortos nos ataques, ou a quais organizações criminosas esses indivíduos supostamente pertenciam. As operações no Caribe, que servem de modelo para o recém-revelado ataque barco drogas Pacífico, envolveram o deslocamento de aproximadamente 10.000 soldados americanos, além de dezenas de aeronaves e navios militares, em um esforço concentrado de combate ao narcotráfico na região.

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Este ataque recente no Pacífico sublinha a intensificação das operações antidrogas do governo Trump, marcadas por uma retórica firme e ações diretas em águas internacionais. Fique atento às últimas notícias da política e análises sobre o cenário internacional e as tensões entre nações que combatem o narcotráfico. Continue acompanhando nossa editoria para mais atualizações sobre o tema.

Crédito, Reprodução/Pete Hegseth/X


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