Busca de 33h pelo Suspeito da Morte de Charlie Kirk nos EUA

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A intensa caçada humana de 33 horas pelo suspeito da morte de Charlie Kirk nos EUA chegou ao fim com a prisão de Tyler Robinson, de 22 anos. A notícia, que inicialmente foi um rumor, tornou-se pública através do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que fez o anúncio em uma entrevista televisiva na manhã de sexta-feira, 12 de setembro.

De seu lugar no programa “Fox & Friends”, transmitido da cidade de Nova York, Trump declarou: “Acho que, com um alto grau de certeza, o pegamos. Ele está sob custódia”. O ex-presidente complementou que a prisão foi facilitada pela entrega do suspeito por “alguém muito próximo a ele”. A mesma figura política havia revelado anteriormente a morte de seu aliado, Charlie Kirk, atingido por um tiro no pescoço em 10 de setembro, enquanto organizava um evento para cerca de 3 mil pessoas na Universidade Utah Valley (UVU).

Busca de 33h pelo Suspeito da Morte de Charlie Kirk nos EUA

Em uma entrevista coletiva realizada também na manhã de sexta-feira, as autoridades estaduais confirmaram oficialmente a identidade do homem detido como Tyler Robinson, que tem 22 anos. Sua prisão ocorreu na noite de quinta-feira, 11 de setembro, precisamente 33 horas após o incidente que tirou a vida de Kirk. O governador de Utah, Spencer Cox, em declarações à imprensa, manifestou: “Nós o pegamos”.

A Identificação e Antecedentes do Suspeito

Robinson, natural de Utah, foi descrito pelas autoridades como um aprendiz de eletricista que residia há bastante tempo com seus pais. Ele mora em St. George, Utah, uma cidade que se localiza nas proximidades do Parque Nacional de Zion, a uma distância aproximada de 400 quilômetros a sudoeste do campus da UVU, local onde Charlie Kirk foi baleado fatalmente. Informações sobre seu círculo familiar indicam que Tyler é o primogênito de três irmãos e que sua família segue a fé mórmon.

Duas fontes policiais, com acesso privilegiado à investigação, revelaram à CBS, afiliada da BBC nos Estados Unidos, que o pai de Tyler Robinson foi fundamental na identificação do filho. Ele reconheceu o jovem a partir de imagens que haviam sido divulgadas pelo FBI. Esta descoberta precoce e o subsequente reconhecimento se mostraram decisivos para o avanço rápido da investigação e a captura do suspeito.

A Intervenção Familiar e Confissão

As mesmas fontes policiais informaram que, após ser reconhecido pelo pai nas imagens do FBI, Tyler Robinson confessou a autoria do crime ao progenitor. Diante da grave confissão, o pai incentivou o filho a se entregar às autoridades. Contudo, Tyler expressou que preferiria cometer suicídio a enfrentar a polícia. Essa declaração levou o pai a contatar um pastor amigo da família, que também trabalha com jovens e é agente de segurança em um tribunal.

Em um esforço conjunto para acalmar o jovem, o pai e o pastor tentaram convencê-lo. Foi então que o pastor acionou os agentes federais, que conseguiram deter Tyler Robinson. Esta complexa negociação familiar, mediada por figuras de confiança, foi um ponto crucial para que as autoridades pudessem finalmente capturar o suspeito, encerrando as horas de busca intensa.

Detalhes da Investigação e Evidências

As câmeras de vigilância instaladas na universidade forneceram pistas vitais para a elucidação do caso. O governador Spencer Cox detalhou que um vídeo mostra o suspeito chegando ao campus da UVU em um Dodge Challenger cinza, precisamente às 08h29 do horário local, aproximadamente quatro horas antes do disparo fatal. Esse detalhe de tempo sugere um planejamento prévio da ação. A minuciosa investigação sobre o caso pode ser comparada aos procedimentos e missões de investigações federais que são realizadas regularmente.

A investigação também incluiu entrevistas com familiares e pessoas próximas a Robinson. Um parente revelou aos investigadores que Tyler havia demonstrado um envolvimento político mais ativo nos anos recentes. O mesmo familiar relatou um incidente em que Robinson, durante um jantar, ouviu um comentário sobre a visita de Charlie Kirk à UVU. Durante essa conversa, a menção de que “Kirk estava cheio de ódio e espalhando ódio” teria gerado um comentário específico do suspeito.

Adicionalmente, investigadores interrogaram o colega de quarto de Tyler Robinson. Este apresentou mensagens trocadas com uma conta denominada “Tyler” no aplicativo Discord, que indicavam a necessidade de buscar um rifle em um “ponto de entrega”. As mensagens mencionavam explicitamente que a arma havia sido deixada enrolada em uma toalha dentro de um arbusto. Confirmando essas informações, o FBI encontrou a arma supostamente usada no crime na quinta-feira, 11 de setembro: um rifle Mauser .30-06 importado, realmente envolvido em uma toalha e oculto em uma área arborizada próxima ao campus.

Busca de 33h pelo Suspeito da Morte de Charlie Kirk nos EUA - Imagem do artigo original

Imagem: bbc.com

No rifle, que estava equipado com uma mira, foram descobertas inscrições gravadas nos estojos de munições recuperados. Entre as frases, destacavam-se: “Ei, fascista! PEGUE!”; “O Bella ciao, Bella ciao, Bella ciao, Ciao, ciao!”; e “Se você ler isso, você é GAY, kkkk”. A referência a “Bella ciao” é particularmente notável, sendo uma frase do título de uma canção que se tornou hino de resistência italiana contra as tropas de ocupação da Alemanha nazista. O diretor do FBI, Kash Patel, ressaltou que, embora a cena do crime fosse vasta, as evidências forenses foram recuperadas rapidamente.

As Acusações Formais e o Progresso da Busca

Promotores estaduais têm a intenção de formalizar as acusações contra Tyler Robinson na próxima terça-feira, 16 de setembro. Ele enfrentará acusações de homicídio qualificado, obstrução da justiça e disparo de arma de fogo com lesão corporal grave. Essas acusações foram listadas em sua ficha de detenção, obtida pela BBC no gabinete do xerife do Condado de Utah. A rapidez na resposta federal foi destacada, com os primeiros agentes chegando ao local apenas 16 minutos após os disparos que vitimaram Kirk.

O diretor do FBI, Kash Patel, comunicou à imprensa o encerramento da caçada humana de 33 horas, com a prisão de Tyler Robinson às 22h, horário local. Durante a fase de investigação ativa, seus agentes estavam em processo de análise de impressionantes 11 mil pistas recebidas. Além disso, diversas forças policiais, incluindo policiais da cidade de Washington e delegados do xerife do condado de Washington, foram vistos do lado de fora da residência de Robinson na cidade do sudoeste de Utah.

Beau Mason, comissário do Departamento de Segurança Pública de Utah, reiterou à BBC que a prisão não encerra a investigação, afirmando: “Agora que o temos sob custódia, a investigação não para”. A prisão de Tyler Robinson ocorreu após o FBI divulgar imagens de uma “pessoa suspeita” procurada pelo assassinato. O indivíduo usava óculos escuros, tênis da marca Converse e uma blusa preta de mangas compridas “característica”, adornada com uma bandeira americana e uma águia. Após efetuar o disparo do telhado, o suspeito pulou pela lateral do prédio e fugiu.

Na sua descida do telhado, ele deixou marcas das palmas das mãos, o que permitiu aos peritos forenses coletarem amostras de DNA. Adicionalmente, foi encontrada uma marca de sapato indicando o uso do tênis Converse, idêntico aos que apareceram nas imagens de vigilância. Câmeras de segurança registraram o homem atravessando uma área gramada, depois uma área com carros, e cruzando a rua em direção a uma área arborizada – justamente onde a arma de fogo supostamente utilizada no crime foi posteriormente encontrada. A complexidade do caso também incluiu a detenção e posterior liberação de outro possível suspeito e de uma pessoa filmada em vídeos virais, ambos descartados pela polícia em relação ao assassinato de Kirk.

A prisão de Tyler Robinson marca um capítulo importante na investigação do assassinato de Charlie Kirk, ativista com ligações políticas proeminentes. Aprofunde-se nos detalhes desse e de outros acontecimentos relevantes acompanhando nossa editoria de Política para se manter sempre bem-informado sobre os principais fatos do cenário nacional e internacional.

Crédito da imagem: EPA


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