Mbodi: IA Agentes Otimizam Treino de Robôs no Disrupt 2025

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A startup **Mbodi** está preparada para transformar o paradigma do treino de robôs com IA, utilizando uma arquitetura inovadora baseada em agentes de inteligência artificial. Reconhecida como uma das Top 20 finalistas do Startup Battlefield no prestigioso evento TechCrunch Disrupt 2025, a empresa com sede em Nova York promete tornar o aprendizado de robôs mais rápido e eficaz em cenários do mundo real.

Tradicionalmente, a programação de robôs para tarefas diversas, como embalar produtos ou realizar procedimentos cirúrgicos, exige um processo de treinamento específico para cada movimento individual ou ação. Essa rigidez dificulta a adaptação dos robôs a novas condições, um desafio constante em ambientes dinâmicos e imprevisíveis.

Mbodi: IA Agentes Otimizam Treino de Robôs no Disrupt 2025

A proposta da Mbodi consiste em superar essa limitação através de seu sistema cloud-to-edge, uma solução de computação híbrida que integra recursos da nuvem e de processamento local. Essa tecnologia é projetada para ser incorporada em arquiteturas robóticas existentes, facilitando o uso da inteligência artificial para tornar o treino robótico uma tarefa menos complexa e demorada. O software da empresa capitaliza a comunicação entre múltiplos agentes de IA, que colaboram para reunir as informações necessárias para um robô aprender novas atribuições de forma acelerada.

Xavier Chi, cofundador e CEO da Mbodi, explicou em entrevista ao TechCrunch que a interação com o sistema é feita por meio de linguagem natural. A solicitação do usuário é então decomposta pela plataforma Mbodi em diversas subtarefas menores. Esse agrupamento de agentes atua em um esquema de “dividir para conquistar”, coletando rapidamente os dados e conhecimentos para capacitar o robô na execução da solicitação inicial. A capacidade de um sistema em coordenar modelos distintos ou permitir correções manuais é crucial, especialmente quando confrontado com a infinidade de possibilidades que o mundo físico oferece, onde nem sempre há dados pré-existentes para cada nova situação, destacou Chi.

A concepção da Mbodi surgiu quando Chi e Sebastian Peralta, também cofundador da empresa, trabalhavam como engenheiros no Google. Embora suas funções não envolvessem diretamente robótica, ambos identificaram uma tendência crescente: o avanço da inteligência artificial estava inevitavelmente convergindo para o mundo físico. A lacuna percebida era a ausência de métodos eficientes e ágeis para treinar robôs, apesar do progresso da IA aplicada a máquinas físicas.

Muitas empresas do setor, incluindo Skild AI e FieldAI, focam em agilizar o treinamento robótico por meio da construção de grandes modelos de IA globalizados, ricos em dados do mundo real para facilitar a adaptação em novos contextos. No entanto, Chi argumenta que essa filosofia não se alinha com a natureza mutável do ambiente global, onde a inovação é constante. O mundo está em constante transformação, o que requer sistemas mais maleáveis e com capacidade de orquestrar modelos variados ou permitir intervenção humana para ajustes em tempo real.

Fundada em 2024, a Mbodi iniciou suas operações com um foco estratégico em tarefas de picking e embalagem. A empresa conquistou notoriedade ao vencer uma competição de startups de IA promovida pela ABB Robotics no ano anterior. Essa vitória rendeu-lhes uma parceria significativa com a organização robótica suíça, posteriormente adquirida pelo SoftBank por 5,4 bilhões de dólares em outubro.

Atualmente, a startup está engajada em um projeto de prova de conceito com uma corporação listada na Fortune 100, atuante no segmento de bens de consumo e produtos. Para este cliente específico, a problemática residia na alta rotatividade e na diversidade de produtos que precisam ser organizados em bandejas ou prateleiras. Segundo Chi, essa variabilidade diária inviabiliza a implementação de robôs por meios tradicionais, uma vez que a reprogramação constante seria impraticável. A complexidade do ambiente significa que uma quantidade substancial de trabalho ainda é executada por humanos.

A visão da Mbodi para o futuro é ambiciosa: a empresa almeja começar a implantar amplamente seu software a partir de 2026. “Queremos construir algo que funcione, que possa ser efetivamente implantado”, afirmou Chi. “Não somos um laboratório de pesquisa; não queremos ser um laboratório de pesquisa nesse aspecto. Queremos colocar algo em produção que funcione de forma confiável.” Este foco na aplicabilidade prática e na robustez das soluções contrasta com uma abordagem puramente experimental, garantindo que as inovações em treino de robôs com IA tenham um impacto real no chão de fábrica. Saiba mais sobre o impacto transformador da inteligência artificial na robótica em publicações relevantes, como estas análises do MIT sobre Robótica e IA, que discutem a revolução tecnológica e os futuros cenários da automação.

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Em suma, a Mbodi está posicionada para liderar a próxima geração de automação, simplificando o processo de treinamento de robôs por meio de agentes de inteligência artificial. Este desenvolvimento é um passo fundamental para tornar a robótica mais ágil e acessível em uma gama mais ampla de aplicações industriais e comerciais. Para continuar acompanhando as inovações tecnológicas e como elas impactam o cenário empresarial e social, explore nossa editoria de Notícias e Análises.

Crédito da imagem: Rebecca Szkutak / TechCrunch


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