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TÍTULO: Melhores Países para Estrangeiros em 2025
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META DESCRIÇÃO: Confira a pesquisa InterNations sobre os melhores países para estrangeiros viverem em 2025, analisando custo, receptividade e qualidade de vida.
Melhores Países para Estrangeiros em 2025: Onde a Felicidade dos Expatriados Acontece
A vida em território estrangeiro tem atraído um número crescente de indivíduos. Dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), braço da Organização das Nações Unidas, indicam que aproximadamente 3,6% da população global se identifica como migrante internacional, um panorama que ressalta as complexidades e os benefícios inerentes a essa transição. Embora a mudança para o exterior seja repleta de desafios e gratificações, um estudo recente apontou que, mais do que nunca, a satisfação financeira é um pilar central para a felicidade de quem opta por essa jornada.
Em sua mais recente análise, a InterNations, uma renomada comunidade global de expatriados, investigou as percepções de mais de 10 mil estrangeiros, representando 172 nacionalidades, para determinar os melhores e piores destinos para imigrantes. A pesquisa revelou que os países com as melhores avaliações gerais de bem-estar também se destacam significativamente nos índices de Finanças Pessoais, além de apresentarem alta qualidade de vida e facilidade de adaptação, consolidando uma perspectiva clara sobre o que impulsiona a satisfação em diferentes nações. Este ranking anual sobre os Melhores Países para Estrangeiros em 2025 aponta para uma correlação clara entre bem-estar financeiro, qualidade de vida e facilidade de adaptação, destacando destinos que se sobressaem em múltiplos critérios.
A BBC conduziu entrevistas com expatriados residentes em cada um dos cinco principais países listados, aprofundando-se nos motivos do sucesso e nas dicas valiosas para quem pondera viver fora do seu país de origem. Descubra a seguir o que torna esses locais tão atrativos para a comunidade global de expatriados.
1. Panamá
Liderando o ranking entre os 46 países avaliados, o Panamá se destaca consistentemente nos cinco índices fundamentais da pesquisa InterNations. O país alcançou a primeira posição em “Trabalhar no Exterior”, o segundo lugar em “Facilidade de Estabelecimento” e “Itens Essenciais para Expatriados” (como moradia e infraestrutura digital), e o terceiro lugar em “Qualidade de Vida” e “Finanças Pessoais”. A nação atrai principalmente freelancers, nômades digitais e aposentados que valorizam suas belezas naturais e o estilo de vida ao ar livre.
Cari Mackey, uma cidadã americana proprietária do Morrillo Beach Eco Resort no Panamá, compartilha seu entusiasmo: “As palavras não conseguem expressar o quanto aprecio estar cercada por este cenário selvagem e exuberante, onde temos a oportunidade de avistar tucanos, macacos, iguanas, cutias e diversas espécies de aves e borboletas todos os dias. Nossa região é tão remota que o mar permanece quase sempre desocupado, oferecendo uma atmosfera tranquila e agradável.”
Entretanto, Mackey adverte sobre os desafios, como o desmatamento. Ela enfatiza a importância de os estrangeiros respeitarem o ecossistema local. “Muitos chegam ao Panamá e, sem conhecer o terreno, começam a derrubar árvores, perdendo um ecossistema valioso”, lamenta. A burocracia também pode ser um obstáculo significativo, sendo aconselhável contratar profissionais, como advogados, para navegar pelos complexos sistemas do país, que incluem até a renovação de placas de veículos com extensas paperadas. Para vivenciar a beleza natural, Mackey sugere uma visita ao Parque Nacional Cerro Hoyas, um “sonho para observadores de pássaros, desafio para excursionistas e fonte permanente de inspiração, com cachoeiras por toda parte!”
2. Colômbia
Classificada como o segundo melhor país geral para estrangeiros, a Colômbia obteve excelentes pontuações, especialmente em “Finanças Pessoais” (segundo lugar) e “Facilidade de Estabelecimento” (terceiro). O custo de vida reduzido foi um fator preponderante, com aproximadamente 80% dos estrangeiros declarando satisfação com sua situação financeira no país. Esta sensação de bem-estar se estende ao sentimento de pertencimento, com 80% dos expatriados sentindo-se acolhidos e em casa.
Portia Hart, que se mudou do Reino Unido para Cartagena há uma década e agora gerencia o hotel boutique Townhouse Cartagena, destaca a receptividade dos colombianos. “Eles são calorosos, receptivos e curiosos, o que os torna vizinhos e amigos maravilhosos”, afirma Hart. Ela explica que a vida no país frequentemente gira em torno da família, e sua principal recomendação é que os novos residentes procurem uma “grande família colombiana barulhenta” e se deixem adotar. Segundo Hart, a integração é mais fluida quanto antes se abandona a identidade de “expatriado”.
Hart descreve a Colômbia como uma nação permeada por um genuíno espírito de oportunidade. “A história moderna complexa do país gerou um esforço coletivo visível em direção a um futuro melhor”, descreve. Ela aponta que a hospitalidade, em particular nas zonas rurais, estimula o desenvolvimento social e a criação de oportunidades, enriquecendo a experiência de vida. Seu destino de férias preferido é Barichara, uma aldeia rural bem preservada no nordeste, conhecida por seu clima ameno e culinária excepcional. Hart também aconselha visitar as regiões cafeeiras e explorar as planícies de Los Llanos a cavalo, locais ainda pouco explorados pelo turismo de massa.
3. México
Em terceiro lugar na pesquisa, o México tem sua posição impulsionada por uma cultura notavelmente acolhedora. A porcentagem de estrangeiros que se sentem bem-vindos no país supera em mais de 20% a média global, e muitos consideram fácil fazer novas conexões sociais. “As pessoas, a cultura, a gastronomia, a beleza incrível, o custo de vida e o excelente atendimento médico são excelentes razões para viver aqui”, declara o norte-americano David B. Wright, que mora em Playa del Carmen e é proprietário de uma agência de marketing. “Eu consigo trabalhar de praticamente qualquer lugar, então por que não residir no paraíso?”
Wright observa que em muitas áreas turísticas, o inglês é falado. No entanto, ele ressalta a importância de aprender espanhol para se integrar verdadeiramente à comunidade local. “Aprender outro idioma não é apenas assimilar novas palavras; é adotar outra forma de ver o mundo”, explica. Ele argumenta que aqueles que residem por anos sem se esforçarem para ir além do básico esperam que os outros se adaptem a eles, falhando em demonstrar um desejo de reciprocidade.
Entre as dificuldades, Wright menciona a impossibilidade de beber água da torneira e que muitas casas antigas possuem encanamento estreito, impossibilitando jogar papel higiênico no vaso. A percepção do tempo também difere: “Mañana” não necessariamente significa ‘amanhã’, podendo se estender por até duas semanas, e “ahora” ou “ahorita” nem sempre denotam ‘agora’ ou ‘já’. Lynn Pierce, uma expatriada americana em Cabo San Lucas, destaca que o México é mais acessível financeiramente do que a maioria das cidades americanas, e frequentemente, este custo de vida menor vem com uma “vista para o mar”. A conexão à internet, confiável e rápida, atrai nômades digitais.
Imagem: bbc.com
Wright sugere visitar a península de Yucatán para explorar os cenotes, fazendas e as ruínas maias como Chichén Itzá, enquanto Pierce recomenda Cabo, na costa oeste, um verdadeiro “aquário do mundo” por sua abundante vida marinha e avistamentos de baleias.
4. Tailândia
A Tailândia ocupa a quarta posição geral na pesquisa, destacando-se positivamente em “Felicidade Geral” (segundo lugar) e “Finanças Pessoais” (terceiro). Estrangeiros também relatam facilidade para se estabelecer e criar amizades, com o país no top 10 em receptividade local e socialização. “Não conheço outro país tão acolhedor, seguro e esteticamente belo para se viajar”, afirma Natasha Eldred, que residiu por um ano em Koh Tao e agora opera uma agência de relações públicas e marketing de turismo em Phuket.
Para Eldred, Phuket oferece a combinação ideal de infraestrutura (incluindo hospitais, escolas, lojas e aeroporto) com fácil acesso a florestas e praias serenas. Amy Poulton, criadora do blog Page Traveller, viveu em Bangkok durante a pandemia e salienta que a Tailândia possui uma comunidade expatriada grande e solidária. O clima quente, a hospitalidade dos tailandeses e o estilo de vida tranquilo foram fatores decisivos para ela.
Embora o inglês seja amplamente falado, a consciência cultural é crucial. “A cultura de trabalho na Tailândia tende a ser hierárquica; é fundamental evitar confrontos e manter as aparências”, explica Poulton. Além disso, ela observa que expatriados geralmente possuem um poder aquisitivo superior ao dos locais e são menos afetados por algumas leis e normas sociais rigorosas. “Meus amigos tailandeses se incomodam quando estrangeiros exaltam o país enquanto a experiência local é tão distinta”, alerta Poulton. Eldred concorda, aconselhando os estrangeiros a deixarem os “ideais ocidentais em casa”, respeitar a cultura e o reino, e abordarem o país com um “coração e mente abertos”. A Tailândia oferece diversas atrações em Bangkok, Chiang Mai e Phuket, mas a exploração de ilhas menos conhecidas ou do interior do país pode proporcionar satisfação similar. Eldred adora navegar pela baía de Phang Nga e visitar o Parque Nacional Khao Sok, onde dormia em casas na árvore. Poulton recomenda os festivais locais, como o Festival Vegetariano de Phuket.
5. Vietnã
Fechando a lista dos cinco melhores, o Vietnã conquistou o primeiro lugar no índice de “Finanças Pessoais” e o oitavo em “Felicidade Geral”. O país ostenta uma das economias de crescimento mais acelerado no mundo, e os expatriados descrevem uma energia e dinamismo notáveis. “A vida aqui se move rapidamente, há crescimento por toda parte e as pessoas são incrivelmente acolhedoras e prestativas”, afirma Bertha Pesik, da Indonésia, que agora trabalha no New World Phu Quoc Resort no Vietnã.
Pesik aprecia particularmente a culinária vietnamita por sua frescura, abundância de vegetais e mínimo uso de óleo. Seus pratos favoritos incluem o bún chả, uma especialidade de Hanói com carne de porco grelhada servida com macarrão de arroz, ervas e molho, e o bánh cuốn, um prato do norte composto por rolinhos de arroz cozidos no vapor, recheados com carne de porco moída e cogumelos, e finalizados com chalota crocante. O Vietnã é também um paraíso para os amantes de café: “O café vietnamita é imperdível”, diz Pesik. “É famoso por ser forte, e o café salgado é uma variação única que eu adoro.”
Estrangeiros rapidamente aprendem a verificar o clima antes de viajar ou escolher onde se estabelecer, devido às notáveis diferenças climáticas entre as regiões norte, central e sul do país. Aprender expressões básicas vietnamitas como xin chào (olá) e cảm ơn (obrigado) pode facilitar significativamente a integração com os moradores. As atrações favoritas de Pesik em Phu Quoc incluem o banho de sol na praia de Bai Kem e a assistir aos fogos de artifício no show Beijo do Mar, em Sunset Town. Ela também recomenda uma visita a Da Nang, por sua vibrante mistura de cidade e litoral, e à Ponte Dourada nas montanhas Ba Na, para uma experiência etérea entre as nuvens.
Os 10 Melhores Países para Estrangeiros em 2025
De acordo com a pesquisa da InterNations, estes são os dez países mais bem avaliados para a vida de estrangeiros em 2025:
- Panamá
- Colômbia
- México
- Tailândia
- Vietnã
- China
- Emirados Árabes Unidos
- Indonésia
- Espanha
- Malásia
O Brasil, por sua vez, ocupa a 15ª posição nesta lista, que abrange um total de 46 nações avaliadas. A crescente migração internacional e o desejo de melhor qualidade de vida global têm levado muitos a considerar a mudança para o exterior. Um estudo da Organização das Nações Unidas, o Relatório Mundial da Migração, demonstra o fenômeno com um número significativo da população global como migrantes.
Esta análise detalhada sobre os principais destinos para estrangeiros oferece uma perspectiva valiosa para aqueles que buscam uma nova vida fora do seu país de origem. Se você está pensando em morar em outro país ou simplesmente deseja entender as tendências de vida no exterior, o custo de vida, a qualidade de vida e a receptividade são elementos cruciais. Para mais conteúdos aprofundados sobre urbanismo, deslocamento populacional e dinâmicas sociais, continue explorando nossa editoria de Cidades.
Crédito: Getty Images / Alamy
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