Netflix: ‘Splinter Cell Deathwatch’ Renova Saga de Espionagem

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A aguardada série animada da Netflix, Splinter Cell: Deathwatch, mergulha no universo de espionagem da Ubisoft, dando continuidade à narrativa dos famosos jogos após mais de uma década sem novos lançamentos. Com autoria de Derek Kolstad, criador da franquia John Wick, a produção foi concebida como se a linha do tempo do game original nunca tivesse parado, preenchendo o vácuo deixado desde o último título. Segundo Kolstad, o objetivo foi seguir como se “a linha do tempo tivesse continuado desde o último jogo”, conforme declarações em 14 de outubro de 2025.

Nesta nova fase, o icônico espião Sam Fisher encontra-se em uma fase diferente de sua vida, surpreendido por ter sobrevivido após tantas missões. O agente aposentado está estabelecido em uma fazenda isolada. No entanto, o retorno à vida tranquila é abruptamente interrompido, lançando-o de volta ao centro da ação de onde ele pensou ter escapado definitivamente.

Netflix: ‘Splinter Cell Deathwatch’ Renova Saga de Espionagem

Em ‘Deathwatch’, a versão revitalizada de Fisher, cuja voz é agora interpretada por Liev Schreiber (substituindo Michael Ironside), é compulsoriamente inserida de volta ao serviço. O catalisador para seu retorno é a necessidade de resgatar uma jovem agente, Zinnia (dublada por Kirby Howell-Baptiste), ferida e isolada de sua equipe. O enredo se desenvolve rapidamente de cenas em que Fisher desfruta de uma vida calma ao lado de seu cão, Kaiju, para uma jornada global repleta de armamentos avançados, dispositivos tecnológicos e as características eliminações furtivas e brutais que definem a série.

Liberdade Criativa e Continuidade Narrativa

Derek Kolstad, um fã de longa data dos romances de Tom Clancy desde a infância, revelou que a Ubisoft concedeu-lhe ampla liberdade criativa para desenvolver a história como desejasse. Ele acredita que a ausência de um novo jogo Splinter Cell por um tempo considerável contribuiu para essa autonomia. “Talvez porque não tenha havido um jogo Splinter Cell há bastante tempo, eles meio que me deixaram seguir em frente”, afirmou Kolstad. A abordagem do roteirista foi compreendida pela desenvolvedora quando ele descreveu seu projeto como um “Velho Homem Logan à maneira de Point Blank”, o que facilitou o alinhamento de expectativas para esta adaptação animada.

Dada a lacuna entre os jogos, Kolstad explicou que introduziu o personagem de forma a facilitar a entrada de novos espectadores, sem alienar os fãs de longa data. Apesar disso, sua prioridade foi manter a essência de Sam Fisher que os fãs tanto amavam, mas com uma pitada de envelhecimento. Kolstad ressaltou os desafios das adaptações, indicando que a transição de um meio para outro exige a construção de novos elementos, enquanto se perdem outros. No entanto, ele assegurou que “nos certificamos de manter sua história da melhor forma possível”.

Os Desafios e Vantagens da Animação

Esta não é a primeira incursão de Kolstad em um universo já estabelecido; ele também foi responsável por roteirizar alguns episódios da série da Marvel, The Falcon and the Winter Soldier. Contudo, trabalhar com animação foi uma mudança significativa. O processo de criação da série animada apresentou um aspecto menos tangível, pois Kolstad visualizava arte e animatics, mas não visitava um set físico. Ele descreveu essa experiência: “Quando os roteiros estão prontos, você fica tipo, ‘Legal, vamos ver o que acontece em dois anos e meio’. Essa é a coisa mais estranha”. Ele acrescentou que ainda existe uma “mágica por trás da cortina” que ele não compreende totalmente, mas confia plenamente na equipe de produção.

Netflix: ‘Splinter Cell Deathwatch’ Renova Saga de Espionagem - Imagem do artigo original

Imagem: Netflix via theverge.com

Uma vantagem notável da animação é a liberdade para conceber sequências de ação sem as restrições comuns do live-action, como orçamento, segurança ou as leis da física. Kolstad, contudo, optou por uma abordagem mais contida na ação de ‘Deathwatch’, apesar da inclusão de perseguições de moto e explosões, pois essa escolha se alinhava melhor ao universo e ao perfil do personagem. Ele ponderou: “Eu poderia escrever a maior cena de ação do mundo, e custaria um pouco mais – porque você está animando muito mais elementos – mas no live-action, um orçamento de US$ 30 milhões se torna um orçamento de US$ 150 milhões”. Kolstad foi encorajado a expandir os limites da ação, mas confessa: “Para ser honesto, gosto dos momentos de ação íntima. Gosto de esgueirar-me, gosto dos óculos. Todas essas sequências íntimas são tão legais.”

Conexões e Diferenças com John Wick

Inevitavelmente, a série apresenta certa ressonância com a franquia John Wick, dado o histórico de Kolstad. A semelhança pode ser percebida nas cenas de ação fluidas e implacáveis, mas principalmente na premissa: um veterano assassino buscando viver em paz com seu adorável cão, até que o destino interfere negativamente. Kolstad, contudo, apontou uma diferença crucial entre as duas obras: em Splinter Cell: Deathwatch, “este cão sobrevive”. A série já está disponível para streaming na plataforma Netflix.

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Em suma, ‘Splinter Cell: Deathwatch’ promete não apenas satisfazer os fãs nostálgicos da saga com uma nova camada de profundidade e um Sam Fisher mais experiente, mas também introduzir a franquia a uma nova geração por meio da plataforma Netflix. Fique ligado em nossa editoria de Análises para mais informações sobre as novidades do universo do entretenimento e gaming.

Crédito da imagem: Netflix


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