Novos Documentos Epstein: Musk e Príncipe Andrew Citados

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Novos documentos sobre Jeffrey Epstein foram oficialmente divulgados, trazendo à tona o bilionário Elon Musk e o Príncipe Andrew, irmão mais novo do Rei Charles III. As revelações compõem um conjunto de arquivos entregues ao Congresso dos Estados Unidos, que aprofundam as conexões do financista norte-americano, já condenado por crimes sexuais.

Estes registros confidenciais, fornecidos pelo espólio de Jeffrey Epstein, foram apresentados ao Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes, integrando uma iniciativa conduzida por parlamentares do Partido Democrata. A nova leva de arquivos elucida a extensão da intrincada rede de contatos do criminoso sexual, que veio a óbito em uma cela de prisão na cidade de Nova York em agosto de 2019, enquanto aguardava julgamento por graves acusações de tráfico sexual.

Entre as informações mais marcantes que emergem dos arquivos está a menção a um convite supostamente feito a Elon Musk para visitar a ilha particular de Epstein, datado de dezembro de 2014. Paralelamente, outro documento detalha um voo de Nova Jersey para a Flórida, realizado em maio de 2000, onde o Príncipe Andrew figura entre os passageiros. Tais elementos renovam o questionamento sobre a amplitude das relações de Jeffrey Epstein com proeminentes figuras globais, impulsionando um novo ciclo de investigações e discussões públicas.

Novos Documentos Epstein: Musk e Príncipe Andrew Citados

Conforme o teor dos documentos, tanto o fundador da Tesla e da SpaceX (Elon Musk) quanto o membro da família real britânica foram contatados para oferecerem seus respectivos comentários a respeito das informações recentemente divulgadas. No decorrer de eventos passados, o Príncipe Andrew consistentemente negou com veemência a prática de qualquer ato impróprio ou ilícito. Por sua vez, Musk já havia declarado publicamente, em momentos anteriores, ter recusado o convite formulado por Epstein para se dirigir à sua ilha privada, refutando a efetivação da visita.

Os registros tornados públicos agora correspondem ao terceiro lote de documentos oriundos do espólio de Jeffrey Epstein. Membros democratas do Comitê de Supervisão da Câmara confirmaram que o material divulgado é vasto, abrangendo desde mensagens telefônicas e cópias de registros de voos até manifestos de aeronaves, dados financeiros detalhados e a agenda diária do próprio Epstein. Esse volume de informações tem o potencial de revelar novas camadas de suas interações e operações.

Além das referências a Elon Musk e ao Príncipe Andrew, os documentos ora divulgados também revelam os nomes de outras personalidades de alto perfil. A lista inclui o influente empreendedor da internet Peter Thiel e Steve Bannon, que anteriormente serviu como assessor do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Essas menções reforçam a percepção de uma rede de contatos diversificada e poderosa cultivada pelo financista.

Um trecho específico dos registros, que data de 6 de dezembro de 2014, chama atenção ao indicar: “Lembrete: Elon Musk irá para a ilha em 6 de dezembro (isso ainda vai acontecer?)”. Essa anotação, que inclui uma interrogação, levanta questionamentos adicionais sobre a natureza e o status do planejamento para um possível encontro entre Epstein e Musk na ilha privada do financista.

Em relação ao Príncipe Andrew, um manifesto de voo confirma sua presença em uma aeronave particular na companhia de Jeffrey Epstein e sua associada Ghislaine Maxwell. O deslocamento, que partiu de Teterboro, em Nova Jersey, e teve como destino West Palm Beach, na Flórida, foi registrado em 12 de maio de 2000. Posteriormente, Maxwell foi condenada em 2021, sob acusações de conspiração com Epstein para tráfico de mulheres para fins sexuais.

Outro registro recentemente liberado, apesar de possuir diversos trechos censurados para ocultar informações, faz duas referências diretas a pagamentos por “massagens” destinadas a um indivíduo identificado apenas como “Andrew”, em fevereiro e maio de 2000. Embora os arquivos da família real britânica, reportagens da imprensa e fotografias da época confirmem que o Príncipe Andrew esteve nos Estados Unidos nas datas correspondentes, a identidade exata do “Andrew” mencionado nesses pagamentos específicos não está claramente estabelecida. Notavelmente, em 11 de maio de 2000, o Palácio de Buckingham confirmou a viagem do príncipe a Nova York para uma recepção beneficente, e ele retornou ao Reino Unido em 15 de maio, o que coincide com o período dos registros recém-divulgados.

Novos Documentos Epstein: Musk e Príncipe Andrew Citados - Imagem do artigo original

Imagem: bbc.com

Os arquivos também revelam agendamentos prévios, incluindo uma entrada para um almoço planejado com Peter Thiel em novembro de 2017 e outra para um café da manhã com Steve Bannon, agendado para 17 de fevereiro de 2019. Além disso, os documentos mencionam planos provisórios para um café da manhã com Bill Gates, cofundador da Microsoft, em dezembro de 2014. Em uma entrevista à BBC em 2022, Gates declarou que seu encontro com Jeffrey Epstein foi um “erro”, reafirmando seu distanciamento da figura controversa.

É importante salientar que os documentos apresentados até o momento não contêm indícios que sugiram que as pessoas mencionadas tivessem conhecimento das atividades criminosas pelas quais Jeffrey Epstein foi posteriormente acusado e detido. As citações aos nomes não implicam, por si só, envolvimento ou ciência de ilícitos por parte dessas figuras.

A história criminal de Epstein inclui um acordo judicial de 2008, alcançado após a denúncia de pais de uma adolescente de 14 anos na Flórida, que alegavam que Epstein havia molestado a filha deles em sua residência em Palm Beach. Ele foi preso novamente em julho de 2019 sob novas acusações de tráfico sexual, mas cometeu suicídio na prisão de Nova York no mês seguinte, antes que seu julgamento pudesse ocorrer. Para compreender em profundidade os múltiplos aspectos e desdobramentos deste intrincado caso, que teve um impacto considerável na justiça global, é recomendável consultar o extenso histórico noticioso sobre Jeffrey Epstein e o escândalo de suas acusações, como minuciosamente detalhado e reportado pelo The Washington Post.

Sara Guerrero, porta-voz dos democratas no Comitê de Supervisão da Câmara, publicamente solicitou à procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, a liberação de mais arquivos relacionados a Epstein. Ela enfatizou a importância de que “fique claro para todos os americanos que Jeffrey Epstein era amigo de alguns dos homens mais poderosos e ricos do mundo,” defendendo que “cada novo documento produzido fornece novas informações enquanto trabalhamos para fazer justiça aos sobreviventes e vítimas.” Em contrapartida, os republicanos no comitê criticaram a postura dos democratas, acusando-os de “colocar a política acima [do interesse] das vítimas” e prometendo a divulgação integral do conjunto de documentos em breve, ampliando a polarização política em torno do caso.

A contínua liberação dos documentos de Jeffrey Epstein mantém o foco da atenção pública sobre as conexões de influentes personalidades com o financista, cujos desdobramentos continuam sob análise por parte do Congresso norte-americano e da mídia global. As novas revelações sublinham a importância da transparência em investigações que envolvem figuras de grande poder e prestígio, destacando o impacto dessas ligações. Para se manter informado sobre as atualizações e análises aprofundadas acerca de questões políticas e sociais de grande relevância, convidamos você a continuar navegando em nossa editoria: https://valortrabalhista.com/politica/.

Crédito da Imagem: Getty Images


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