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O casal de reféns em Israel, que teve sua liberdade restaurada após mais de dois anos de cativeiro, comove o mundo. Noa Argamani e Avinatan Or, vítimas do brutal ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, finalmente se reencontraram, superando a violenta separação que marcou o início de sua longa e traumática jornada como reféns.
A captura de Noa Argamani e Avinatan Or ocorreu durante o festival de música Nova, localizado nas imediações da comunidade de Re’im, em território israelense, a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza. A imagem angustiante de Noa sendo arrastada em pânico na garupa de uma motocicleta rapidamente se tornou um símbolo vívido dos horrores perpetrados durante os ataques do Hamas naquele dia fatídico, que levou à crise de reféns em Israel.
Noa foi a primeira a ser resgatada pelas Forças de Defesa de Israel em 8 de junho de 2024. Avinatan, por sua vez, foi mantido isolado no centro de Gaza e só pôde celebrar sua liberdade em uma segunda-feira subsequente, em 13 de outubro. Ele figura entre os vinte reféns que retornaram com vida em decorrência do cessar-fogo intermediado pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Reféns em Israel: Casal de Gaza Se Reúne Após 738 Dias
O Reencontro Emocionante e os Primeiros Passos Pós-Cativeiro
Após a reunificação do casal, a mídia israelense destacou o momento singelo e significativo de compartilharem seu “primeiro cigarro juntos depois de dois anos”. Em uma publicação comovente no Instagram, Noa Argamani expressou que, agora, ela e Avinatan podem iniciar o processo de “cura juntos”. Ela também compartilhou as primeiras imagens do casal desde 2023, um dia após a emocionante libertação de Avinatan do cativeiro do Hamas.
Em seu relato no Instagram, Noa detalhou a profunda dor da separação. “Dois anos desde o último momento em que vi Avinatan, meu amor. Dois anos desde que terroristas nos sequestraram, me colocaram em uma motocicleta e nos separaram na frente do mundo inteiro”, escreveu ela. Ela descreveu as distintas condições de seu cativeiro e o de Avinatan: “Eu fui mantida com outras mulheres e crianças dentro de casas durante minha captura, enquanto Avinatan estava apenas nos túneis”. A angústia era intensificada pela falta de informações sobre Avinatan, em contraste com os vídeos e “sinais de vida” que o Hamas divulgava sobre ela.
Noa enfatizou a resiliência do casal frente à provação. “Vencemos nossa guerra pessoal e toda a luta do mundo conosco para chegar a este momento, e agora é hora de começarmos nossa jornada compartilhada juntos”, declarou. Agradeceu ainda ao ex-presidente Donald Trump por sua contribuição em auxiliar a trazer os reféns de volta para Israel e a “superar a escuridão”.
738 Dias de Confinamento: As Duras Condições de Avinatan Or
O pai de Avinatan Or, Yaron Or, revelou detalhes sobre as condições desumanas às quais seu filho foi submetido durante os 738 dias de cativeiro. Segundo Yaron, os suprimentos de comida eram “escassos” e seu filho passou um longo período de isolamento, acorrentado em túneis e pequenos compartimentos. A descrição chocou ao informar que Avinatan, com aproximadamente 2 metros de altura, foi, em determinado momento, confinado a um espaço de apenas 1,8 metro de altura, pouco maior que o colchão em que dormia, tornando sua situação ainda mais agonizante.
Imagem: bbc.com
“Ele está extremamente magro”, lamentou Yaron aos repórteres, descrevendo o estado físico de seu filho após a libertação. Avinatan não tinha acesso a “livros, contato humano — nada”, recebendo apenas um cubo mágico em determinado momento como único passatempo. Ele possuía pouquíssimas informações sobre os eventos externos, incluindo o paradeiro de Noa e a magnitude completa dos ataques do Hamas, bem como a subsequente ofensiva israelense que se desenrolava no entorno.
As condições de cativeiro impostas a civis durante conflitos armados são frequentemente tema de profunda preocupação para organizações internacionais. A Organização das Nações Unidas, por exemplo, frequentemente apela ao respeito pelas leis humanitárias e pela proteção de não combatentes em todas as zonas de guerra, salientando a importância de tratamentos dignos e acesso à comunicação, o que nem sempre é garantido, como neste caso da detenção dos reféns em Gaza.
Um incidente marcante envolveu uma tentativa de fuga de Avinatan. “Ao redor dele havia guardas cujos parentes foram mortos em ataques das Forças de Defesa de Israel [IDF]; acho que é simplesmente um milagre que não o tenham machucado, exceto por uma vez que ele tentou escapar”, disse o Sr. Or. A tentativa de fuga ocorreu enquanto ele era transportado por um túnel, resultando em sua recaptura e agressão pelos sequestradores.
Apesar do trauma do cativeiro em Gaza, Avinatan tem compartilhado os detalhes gradualmente com a família. “Ele está compartilhando as coisas gradualmente, não perguntamos diretamente”, afirmou o pai. Sobre seu estado de saúde, Yaron concluiu com alívio: “Fisicamente, ele ainda precisa se recuperar. Mas mentalmente, graças a Deus, ele continua o mesmo Avinatan — mesmo humor, mesma força.”
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A saga de Noa Argamani e Avinatan Or, que de reféns em Israel se tornaram símbolos de esperança e resiliência, representa um capítulo emocionante na complexa narrativa do conflito na região. O reencontro do casal após 738 dias de tormento não só celebra a vitória de uma “guerra pessoal”, como também reacende o debate sobre o destino de outros indivíduos ainda em cativeiro e a urgente necessidade de soluções humanitárias. Para aprofundar a discussão sobre a política regional e suas implicações, clique aqui e explore nossa editoria de Política e mantenha-se informado.
Crédito: Forças de Defesa de Israel.
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