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O Samsung Galaxy XR Chega ao Mercado com Preço Competitivo, marcando sua estreia oficial em 22 de outubro de 2025. O novo headset de realidade estendida (XR) da Samsung, anteriormente conhecido como Projeto Moohan, é lançado com o objetivo de competir diretamente com o Apple Vision Pro, oferecendo uma experiência comparável a um custo significativamente mais acessível. Apresentando-se como uma alternativa robusta e econômica, o Galaxy XR busca atrair consumidores interessados em tecnologia imersiva sem o investimento exorbitante do concorrente.
Com um preço de lançamento estabelecido em US$ 1.799, o Galaxy XR custa menos da metade dos US$ 3.499 do Apple Vision Pro. Para intensificar sua proposta de valor, a Samsung e o Google estão oferecendo um “explorer pack” junto com cada aparelho. Este pacote inclui um ano gratuito de Google AI Pro, Google Play Pass e YouTube Premium, além de YouTube TV por US$ 1 por mês durante três meses e uma temporada grátis do NBA League Pass. O dispositivo estará disponível nos Estados Unidos e na Coreia do Sul a partir de hoje.
Samsung Galaxy XR Chega ao Mercado com Preço Competitivo
O Galaxy XR não se destaca apenas pelo preço, mas também pela sua ergonomia. É notavelmente mais leve e confortável do que o Vision Pro, um diferencial importante para uso prolongado. Além disso, o headset já vem com um aplicativo nativo da Netflix, um atrativo considerável para o consumo de conteúdo. Embora o Apple Vision Pro possa ainda ser a escolha preferida para profissionais que necessitam da potência do ecossistema Mac para tarefas de trabalho, o Galaxy XR parece ser a opção mais sedutora para uma vasta gama de outros usuários, buscando um equilíbrio entre funcionalidade e custo.
As demonstrações mais recentes do headset, já na sua versão final, revelam algumas modificações sutis em relação aos protótipos vistos em dezembro anterior. A parte frontal do aparelho agora apresenta um acolchoamento mais robusto, e o selo de luz inferior removível foi incorporado, visando otimizar ainda mais o conforto do usuário. No geral, o design permanece consistente, combinando elementos visuais do Vision Pro com características do Meta Quest 3, mas sem as “olhos assustadores” na tela frontal. Em vez disso, um painel de vidro discreto aloja várias câmeras que capturam o ambiente e interpretam os gestos das mãos. Internamente, mini-LEDs garantem uma resolução 4K e taxas de atualização de até 90Hz, proporcionando fluidez para rolagem e jogos, com uma duração de bateria de até 2,5 horas, equivalente à do Vision Pro.
A estrutura do Galaxy XR é inteiramente de plástico leve, o que o torna mais fácil de limpar em comparação com materiais como tecido. Um acolchoamento na parte traseira e um dial ajustável garantem que o peso seja distribuído uniformemente, resultando em uma experiência mais agradável e menos fadigante mesmo após 30 minutos de uso, em contraste com a característica frontal-pesada inicial do Vision Pro (que já recebeu uma nova alça para melhoria).
A experiência de usuário dentro do headset lembra muito a do Vision Pro, a ponto de se esperar a “irritação” dos advogados da Apple. O recurso de passagem de alta resolução é presente, embora não seja descrito como “cristalino”. O rastreamento ocular e a seleção por gestos de pinça são elementos compartilhados. Uma pequena diferença notável é a inclusão de um cursor, similar ao do Quest, ao apontar para menus e elementos XR, o que facilita a identificação do item selecionado. De resto, a interface do Galaxy XR é uma versão do Google para a encontrada no Vision Pro.
Em termos de funcionalidades, o headset oferece desde fotos espaciais e ambientes imersivos até a capacidade de expandir múltiplas janelas de navegador para maximizar a produtividade. A espacialização automática de conteúdo 2D existente também está presente, como exemplificado ao assistir a um episódio do Vergecast no YouTube, onde um dos apresentadores surge em 3D. Uma das grandes apostas é a integração profunda do assistente Gemini da Google. Em uma coletiva de imprensa, executivos de ambas as empresas reforçaram que a inteligência artificial é o cerne do aparelho Android XR.
Um botão dedicado não apenas liga o dispositivo, mas também aciona diretamente o Gemini. Essa integração permite uma gama de interações. Se, por exemplo, o usuário decide ler uma revista física com o headset, ele pode usar o recurso “Circle to Search” para identificar produtos de interesse e visualizá-los no Chrome virtual. Ao explorar um mapa 3D no Google Maps, é possível fazer perguntas ao Gemini sobre os arredores. Em sessões de Gemini Live, ao visualizar fotos ou vídeos do YouTube, o usuário pode compartilhar sua tela com a IA para fazer perguntas contextuais. Embora o Gemini possa fornecer informações precisas, como distinguir uma lhama de uma alpaca em uma foto, demonstrações revelaram limitações, como a identificação incorreta de um vulcão islandês como sendo havaiano, evidenciando que a tecnologia ainda possui pontos a serem aprimorados.

Imagem: Owen Grove The Verge via theverge.com
Apesar do alto custo intrínseco aos headsets de realidade estendida, o Samsung Galaxy XR oferece uma proposta de valor superior. Proporcionando uma experiência de consumo semelhante, o aparelho custa quase a metade do preço e é mais confortável para longos períodos de uso. A vasta gama de conteúdo e o acesso a aplicativos Google como YouTube e Maps enriquecem a oferta. Se a inteligência artificial é um fator de compra, o Gemini está integrado de forma mais eficaz neste headset do que a Siri no Vision Pro, consolidando a vocação de IA central que é tendência no segmento de inteligência artificial generativa. Além disso, esses headsets são notavelmente mais fáceis de usar como dispositivos autônomos, tornando-os ideais para funcionar como um teatro pessoal imersivo, mesmo que o Galaxy XR não tenha o acabamento premium ou a potência de um Mac como o Vision Pro.
Para o ambiente corporativo e a produtividade, o Galaxy XR permite projetar a tela de um laptop Samsung Galaxy Book diretamente no headset, possibilitando também atender chamadas e compartilhar arquivos com outros dispositivos Samsung. Além dos gestos de mão, o controle do dispositivo pode ser aprimorado com o uso de controles manuais, que são vendidos separadamente, ampliando as opções de interação para diferentes tipos de uso.
É fundamental lembrar que demonstrações e uso cotidiano podem apresentar diferenças. A análise aprofundada do Samsung Galaxy XR em condições reais será crucial para determinar se suas vantagens se mantêm no longo prazo. Com a chegada do M5 Vision Pro, que será lançado em 22 de outubro, o cenário competitivo esquenta. Contudo, se o Galaxy XR performar no mundo real tão bem quanto nas suas demonstrações, há ainda menos motivos para investir no Apple Vision Pro, dado o seu valor agregado superior e o custo acessível.
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O lançamento do Samsung Galaxy XR representa um movimento estratégico importante no mercado de tecnologia vestível, oferecendo uma experiência imersiva robusta a um preço mais convidativo. Para saber mais sobre este e outros avanços tecnológicos, e continuar acompanhando as análises mais recentes do setor, mantenha-se conectado à nossa editoria de Análises e descubra como a inovação está redefinindo nosso dia a dia.
Crédito da Imagem: Owen Grove, The Verge
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